Autor do livro “Felicidade S.A.” lista sete conselhos para você ser mais feliz no trabalho

Pequenas e grandes mudanças que podem gerar mais satisfação na vida profissional – e, consequentemente, também na pessoal. Confira!


1. Não exagere na carga horária  
Tente fazer o que é preciso sem ultrapassar a jornada regulamentar de 40 horas semanais – ou em menos tempo, se sua profissão permite. Foi Henry Ford, fundador da montadora de carros, que, após pesquisar o tema, estipulou a jornada de 40 horas e instituiu-a em sua empresa, em 1922. Virou padrão e é seguido até hoje no mundo. “Se trabalha mais que isso, o funcionário fica esgotado, a produtividade cai e a qualidade das tarefas feitas também”, diz Teixeira.

2. Busque novos desafios  
Estudos mostram que, quanto mais concentrada a pessoa está em suas atividades, mais contente ela fica, pois se sente competente. Esse estado de foco total surge se temos uma tarefa desafiadora – e vencer obstáculos faz com que a gente se veja como “a melhor” depois. Então, deseje desafios. “Não se prenda a um emprego por comodismo ou salário: eles mascaram a insatisfação só momentaneamente”, afirma Teixeira.

3. Procure atuar com liberdade  
Para saber se a empresa valoriza seu talento, reflita: “Eu me sinto bem ali? Tenho espaço para aplicar conhecimentos? E liberdade para usar minha criatividade?” Se a resposta for “não”, talvez seja o caso de mudar para que possa trabalhar tranquila, usando todo o seu talento e com chances de crescer. Um incentivo: o mundo corporativo, em geral, já viu que um bom ambiente de trabalho garante melhor desempenho dos funcionários e mais lucro.

4. Fique longe de lamúrias e intrigas
Como passamos o dia na empresa, ter problemas com o chefe ou os colegas é um atalho para transformar o emprego em um inferno. Portanto, preze pelas boas relações. E cuidado: estudos já provaram que mau humor é contagioso. Quando um membro da equipe está infeliz e fica se queixando do chefe e do trabalho, os demais contraem o vírus da insatisfação. Mantenha distância dos reclamões e não tome como seus os problemas dos outros

5. Não se prenda somente ao dinheiro  
Estudo feito pelo psicólogo Daniel Kahneman, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, quis responder à seguinte pergunta: “De quanto precisamos para ser feliz?” A resposta foi 75 mil dólares por ano. O valor parece meio fora da realidade da maioria? Calma: “Mais importante que o valor estipulado é o que entrou no cálculo”, afirma Teixeira. Tal salário anual seria suficiente para bancar os gastos de uma família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer e cultura. Garantido esse pacote, segundo provou a pesquisa, não há mais ligação entre dinheiro e felicidade. Assim, se você gosta do seu emprego e recebeu uma proposta de outra companhia para ganhar mais, pense bem. Se o que ganha basta para viver confortavelmente com a família e está satisfeita na empresa, para que mudar? Só o aumento talvez não valha a pena. Até porque o novo cargo pagará melhor, mas deverá exigir mais dedicação, afastando-a de elementos importantes na equação da felicidade, como fins de semana livres com os filhos e espaço na agenda para malhar e ter hobbies.

6. Não invista apenas em promoções  
As motivações mudam. No início da carreira, buscamos conhecimento e experiência. Depois, queremos ter poder e ganhar mais. “E raramente procuramos vagas que nos garantam qualidade de vida. Aí, após anos de investimento na ascensão, vemos que deixamos muita coisa importante de lado em nome do sucesso”, analisa Teixeira. Avalie sempre se suas energias têm sido bem empregadas – e se estão distribuídas por vários setores da vida.

7. Questione o sentido do seu trabalho
Para suportar a pressão pelo cumprimento de metas, a competição e as jornadas de trabalho às vezes pesadas, é preciso ter uma boa justificativa pessoal. Uma maneira de se sentir estimulada é enxergar o impacto do seu trabalho para além da empresa: ele proporciona melhorias na sua vida, na de outras pessoas e na sociedade em geral? Se não concorda com a missão do empregador, busque outra oportunidade mais afinada com você.

Fonte: Revista Cláudia


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