Estamos vivendo momentos difíceis em nossa economia – incertezas, dúvidas, medo e uma grande crise de confiança. Muitos falam que temos que ignorar a crise ou não citar esta palavra, porém eu penso que temos que respeitá-la. Ter medo, sim. Pânico, não. Como fala o grande filósofo Mario Sergio Cortella, o medo nos move com cuidado, com melhor planejamento, com estratégia. Temos que ter muito equilíbrio para continuar nos movimentando, ainda que devagar, mas, não podemos parar, pois quando a economia voltar a crescer, quem ficou paralisado não consegue mais acompanhar o novo movimento.
Acredito que a confiança nas empresas que já demonstram a seriedade no seu comportamento deva continuar, pois fará com que elas sigam navegando nesse mar revolto e, assim que a tempestade cessar, estarão ainda mais fortes para oportunizar a seus clientes produtos e serviços inovadores.
Eu tenho sugerido às pessoas e às empresas que se prestigiem regionalmente para que possamos nos manter fortes e passar inertes a todo esse movimento negativo da economia. Não deixe de investir hoje esperando uma mudança significativa de preços ou serviços: é improvável que aconteça. As empresas sérias e com foco na continuidade não operam milagres – estes só acontecem com os aventureiros e o resultado pode custar caro.
Portanto, vamos arregaçar as mangas, acordar cedo, trabalhar duro e buscar os resultados merecidos com muito sucesso.