A partir de novembro de 2012, o Guaraná Antártica teve a primeira PET 100% reciclada do Brasil. Com a tecnologia, qualquer embalagem PET – independente da cor ou fabricante – pode ser utilizada na produção de novas garrafas. A tecnologia deve ter grande impacto na redução dos resíduos de PET. Para produzir cinco toneladas de PET reciclada, utiliza-se 30 m³ de material descartado.
De acordo com o diretor de Relações Socioambientais da Ambev, Ricardo Rolim, a medida deve estimular a reciclagem do material no país. “A iniciativa tem potencial considerável para aumentar o índice de reaproveitamento de garrafas PET, impactando toda a cadeia de reciclagem. A necessidade de matéria-prima estimula as cooperativas de catadores gerando, assim, um incentivo natural da sociedade para o descarte correto do material”, afirma Rolim.
Por enquanto, a nova tecnologia estará presente em 12% das garrafas da bebida – o equivalente a mais de 28 milhões de garrafas -, distribuídas na Região Sul e nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Até o fim do ano, esse número deve subir para 40 milhões de garrafas. A meta para 2013 é expandir para 20% das embalagens. A previsão é a de que até o fim de 2014 as garrafas sejam comercializadas em todo o País.
Além de utilizar materiais que seriam descartados, a produção também é menos agressiva ao meio ambiente. Segundo a Ambev, o processo utiliza 70% menos energia elétrica em relação à produção do material virgem, além de diminuir em 20% o consumo de água.
Fonte: DiárioNet para o Terra