Ângela Maria Malfatti, nona colaboradora mais antiga da Proma, fala sobre a sua experiência profissional como Engenheira Civil de uma das maiores construtoras de Santa Catarina.
Na luz do sol, alegria. No mar, energia. Na família, aconchego. No trabalho, realização. Na saudade, fortalecimento. Na religião, proteção. Nos números, equilíbrio. Nas obras, superação. Basta enxergar além do olhar – sempre doce e gentil – para compreender que a Engenheira Civil Ângela Maria Malfatti encara a vida com leveza e amor.
Sua história na Proma começou no dia 04 de setembro de 2001. A primeira oportunidade de praticar os aprendizados como estudante da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) tornou-se também a única. Em abril do ano seguinte foi efetivada. São 15 anos, 15 obras e centenas de sonhos realizados. Para ela, todo o caminho percorrido é sinônimo de orgulho, realização profissional e superação de limites.
É com carinho e gratidão que Ângela doa diariamente o seu tempo, os seus conhecimentos e a sua dedicação. “A Proma tem essa magia do sonho. Não é só um trabalho, é uma família – e é esse sentimento que me mantém aqui”, afirma a nona colaboradora mais antiga da construtora.
O objetivo diário de Ângela é fazer mais, melhor e com menos. É assim que se cumpre as metas. É desse jeito que se realiza sonhos. “Na Proma, temos oportunidade e liberdade para desenvolvermos o nosso trabalho. Contribuímos com ideias. Crescemos juntos. Uma empresa que está sempre aberta para o novo consegue melhorar os seus processos para entregar um empreendimento que surpreende o cliente – e a nós mesmos”, garante.
Estar na obra recarrega as energias de Ângela. Ela é a responsável pelo setor de Engenharia da Proma e pelo Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) dentro da construtora. Ela também coordena há dois anos o programa interno “Caça ao desperdício” e tem a missão de implementar a cultura do Lean Construction – uma gestão de processos de construção enxuta – nas obras.
Mas, tem outras atribuições que também tornam Ângela uma pessoa feliz e realizada – a de ser esposa de Alecksandro, com quem constrói uma história há 22 anos, e mãe da Ana Clara, 5, e da Maria Luiza, que deve tornar o seu mundo ainda mais cor-de-rosa em dezembro. “Família é o centro da vida. É o equilíbrio. Preciso vê-los bem para estar bem”, comenta.
Aos 37 anos, conta que a busca pelo equilíbrio é diária. Para Ângela, felicidade é sinônimo de amor. Gosta de aventuras, dispensa o escuro e ama surfar. A ligação com o mar vem da infância. As lembranças transformam-se em sorrisos quando recorda-se do pai pegando o Fusca e a barraca – o destino das férias era sempre a praia. Não é à toa que ela considera o brilho do sol no mar a imagem mais bela de se olhar.
Ângela nasceu em Chapecó, no oeste de Santa Catarina. É a filha do meio de Adeliria e Armelindo, que há dois anos faz morada no céu. Lá do alto ela também recebe a proteção do irmão mais novo, Juliano. Ela e Fernando, o irmão mais velho, tiveram que aprender desde cedo que a dor da perda traz consigo a construção de um fortalecimento interior. “Não podemos ser egoístas. É preciso deixar partir e entregar quem se ama à Deus. Meu coração é preenchido pela saudade, mas também por lindas lembranças de tudo que vivemos juntos”, diz.
Relembra com carinho dos momentos em família e das brincadeiras com os irmãos – andavam de bicicleta, jogavam vôlei e transformavam a sala da casa numa barraca. Tão fácil, tão bom e tão divertido! Bastava virar o sofá, colocar cadeiras e fazer a cobertura com lençóis e cobertores. Os pais, professores, estimulavam a integração e esbanjavam sorrisos com tanta diversão.
Não viviam com regalias, mas o essencial sempre esteve à disposição. “Meus pais diziam que tudo o que tinham era para os filhos. Depois que eles se aposentaram abriram uma lojinha de aviamentos – estudávamos num período e no outro ajudávamos. Eu tinha 12 anos e sabia que o meu compromisso era conciliar trabalho e estudo”, lembra. Tamanho comprometimento sempre foi motivo de orgulho para Seu Armelindo e Dona Adeliria, que viram os filhos, sempre estudantes de colégios municipais, passarem em universidades públicas. Fernando formou-se médico e Ângela engenheira.
Hoje, tenta passar os ensinamentos de criança para a filha. Sabe que humildade, generosidade e vontade de vencer na vida são qualidades que fazem de todo humano um ser melhor. “Por muitos anos eu fiquei sem saber se a disposição para ajudar os outros era uma coisa boa ou um defeito. Mas, com o passar do tempo, a gente aprende que está na bondade o verdadeiro sentido da nossa existência. Estamos nesse mundo só de passagem. Que graça tem se não pudermos dedicar um pouco da nossa vida para o outro?”, finaliza.