Dicas para escolher a cama certa

Quem segue a recomendação médica de dormir pelo menos oito horas por noite vai passar, no mínimo, um terço da vida deitado em uma cama. Nada mais lógico, portanto, do que caprichar na escolha desse móvel. E para isso é bom conhecer os detalhes que precisam ser levados em conta na hora da compra.

Segundo a designer de interiores Rosangela Pimenta, do escritório paulista Estilo Próprio, “a palavra de ordem é proporção”. Ou seja: não adianta comprar uma cama grande para um ambiente pequeno, pois é preciso deixar espaço para andar pelo quarto. Mas, não se deve cair no extremo oposto: o móvel precisa ter um tamanho mínimo para que a pessoa caiba deitada. Uma alternativa para conciliar as duas necessidades é encostar a peça em um dos cantos do cômodo para facilitar a circulação, lembra Rosangela.

O tamanho do quarto também influi em outra escolha: optar por uma cama com ou sem cabeceira. Essa parte do móvel serve de anteparo entre ele e a parede e também desempenha uma função estética. O problema: algumas cabeceiras chegam a ter 20 centímetros de espessura, o que é muito em tempos de construções pequenas. Como se não bastasse, existem modelos que já vêm até com criados mudos embutidos, o que demanda ainda mais atenção em relação ao espaço, afirma Claudia Daboit, gestora de vendas da Lojas KD. Uma alternativa, segundo ela, é colocar um painel de madeira atrás da cama, que produz o mesmo efeito estético, mas é bem mais fino.

A cabeceira também levanta outra questão: escolher um modelo box ou a cama clássica com estrado em madeira ou MDF? A primeira opção oferece algumas vantagens para quem tem pouco espaço: Luiza Buratto, coordenadora de desenvolvimento da Etna, diz que é possível trocar a cabeceira desse tipo de cama, e Claudia Daboit afirma que alguns modelos vêm com baú, o que ajuda a ampliar o espaço para guardar roupas de cama. Essas características, aliadas à queda nos preços, têm ajudado a popularizar as camas box, afirma Luiza Buratto.

Por outro lado, Rosangela Pimenta alerta que esses modelos não são indicados para quem tem problemas respiratórios. Por ser feita com uma base revestida de pano e por ficar muito próxima do chão, a box dificulta a limpeza e tende a acumular pó. Além disso, esse tipo acaba sendo alto. “Para pessoas de idade, principalmente, o ideal são camas mais baixas, com até 50 centímetros de altura, para facilitar na hora de a pessoa se levantar”, afirma Rosangela.

Por fim, Luiza afirma que as camas de estrado têm resistência de peso limitada, mas isso não significa que elas durem menos. “A durabilidade nos dois modelos depende da forma como a cama é utilizada e mantida”, diz a representante da Etna.

Fonte: PRIMAPAGINA, especial para o Terra


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