Não há muita dúvida de que o cobertor seja o principal aliado nas noites mais frias do inverno. Mas ele pode ser mais do que isso: pode se tornar uma importante peça de decoração do quarto. Para saber combiná-los com os móveis, vale a pena estar atento a algumas dicas de especialistas no setor.
“Em vez de guardá-lo dentro do armário após uma noite de sono, ele pode ser deixado dobrado ao pé da cama, como um cobre-leito, ou então aberto, como uma espécie de colcha”, diz a designer de interiores Alessandra Voitena.
Simone Maria da Silva, gerente da Casa Levi, loja especializada em enxovais, conta que os modelos que estão com maior saída são os lisos, justamente por dialogarem bem com a atual tendência decorativa que aposta em elementos clean, como pisos brancos e grandes vidros. “Outro tipo que está com uma boa procura são os com estampas de animais, como onças e zebras, assim como os listrados, os xadrezes e os floridos”, afirma.
Caso o quarto conte com papel de parede, uma sugestão é comprar uma peça que combine com os desenhos. “Outra dica é investir em capas. Elas são práticas para manutenção, porque são facilmente laváveis, versáteis e não ocupam muito espaço quando não estão em uso”, completa Alessandra.
Há vários tipos de cobertores, com diferentes materiais. Um dos mais comuns são as mantas de microfibra – sintéticas finas e macias, aquecem muito bem, pois são compostas 100% de poliéster. Outros têm composição similar, mas não contam com elastano, sendo mais rígidos e pesados. Por esse motivo, retêm mais calor. E, finalmente, há os tradicionais modelos de lã, mais baratos que os demais. “Pegando no tecido, você pode perceber a diferença de qualidade entre os modelos. Também é indicado puxar os pelos, para saber se eles saem com facilidade ou não”, recomenda Simone.
Outra boa opção, ainda segundo ela, são os cobertores dupla-face, com tecido de microfibra de um lado e pelos de outro. Com isso, podem se tornar uma alternativa interessante de variação na decoração.
Uso e conservação
O ideal é jamais deixar o cobertor diretamente junto ao corpo – a transpiração e os pelos que se soltam acumulam-se na peça, o que gera fungos e bactérias e afeta a saúde dos alérgicos. “Por isso, o recomendável é colocar um lençol entre o cobertor e o corpo, de preferência os que são 100% algodão”, sugere Simone.
Na hora de lavar, por conta do peso das peças, ela aconselha que se mande para uma lavanderia. Mas também é possível fazer a limpeza em casa – algo simples no caso dos modelos sintéticos, que liberam facilmente a sujeira em contato com a água.
Fonte: Terra