As árvores são reaproveitadas como adubo na Alemanha. Mas este não é o único destino dos pinheiros por lá, uma vez que também acabam sendo transformados em energia. O reaproveitamento desse material orgânico é uma forma de minimizar os impactos ao meio ambiente. Exemplo do qual o Brasil ainda está muito distante, mas começa a realizar algumas ações, ainda que de forma isolada.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente alemão, transformar a árvore em energia é uma técnica muito utilizada. As árvores em geral e seus resíduos vão para usinas de biomassa. Lá, este material é queimado e transformado em energia elétrica ou térmica, utilizada para aquecer a água, já que o país tem um inverno rigoroso e depende de aquecedores nesse período do ano. Há ainda um destino curioso para pedaços de galhos grandes e troncos: eles são enviados ao zoológico de Berlim para servirem de “brinquedo” para os elefantes.
O reaproveitamento das árvores é uma necessidade para combater a perda acelerada de recursos naturais no planeta. As árvores são fundamentais para os seres humanos, não só pela geração de oxigênio, mas também para equilibrar o clima, regular a umidade do ar, evitar erosão, controlar a poluição sonora, além de oferecer uma vista relaxante.
Assim, é necessário conviver com seus resíduos após as podas e suas quedas naturais ou por força da natureza. No Brasil, até bem pouco tempo atrás, todos os resíduos arbóreos eram jogados nos aterros sanitários, onde eram enterrados e esperavam a decomposição. O material em si não é perigoso, mas em contato com produtos químicos pode causar danos ao solo e à água.
Outra prática comum era a queimar os restos de árvores, atividade que gerava mais CO2 e poluía o ar. Hoje, já existem até projetos para o reaproveitamento dos resíduos de árvores em grande parte dos centros urbanos, embora o Ministério do Meio Ambiente não tenha dados concretos sobre a porcentagem de municípios que fazem este tipo de trabalho.
Fonte: Terra – Ciência