Hoje, tudo é muito moderno e é essa modernidade que torna o nosso dia-a-dia muito mais fácil e prático. Já pensou o que seria dos moradores do 10º andar de um empreendimento sem elevador? Inimaginável, né? Pois bem!
Mas, você sabe como surgiu o elevador? Confira!
Acredita-se que as grandes pirâmides do Egito tenham sido erguidas com a ajuda de guindastes primitivos baseados em cordas e apoios. O grego Arquimedes desenvolveu vários sistemas de polias e roldanas para erguer cargas, que os romanos aperfeiçoaram. Mas foi só depois da Revolução Industrial, no século XIX, que a máquina a vapor possibilitou a construção de elevadores fixos para transportar materiais e, principalmente, pessoas. O primeiro sistema de segurança que impede a queda do elevador em caso de rompimento das cordas foi criado em 1852 pelo americano Elisha Grave Otis (1811-1861). Era baseado em trilhos serrilhados que prendiam a plataforma se ela perdesse sustentação. De lá para cá, foram sendo inventados sucessivos sistemas de motores, controle e segurança que fizeram do elevador o meio de transporte mais seguro do mundo.
Marcha para o alto: quatro momentos na evolução dos elevadores
100 a.C. MOINHO HUMANO: um alto-relevo encontrado em uma tumba romana traz a mais antiga imagem de um guindaste movido a “moinho humano” que se conhece. Ele tinha um sistema de polias operado por cinco trabalhadores.
1853 SUBIDA A VAPOR: os primeiros elevadores da era industrial eram movidos por máquinas a vapor e seus cabos se enrolavam em grandes tambores. A abertura e o fechamento das portas eram manuais e o controle por válvulas exigia um operador treinado.
1932 ARRANHA-CÉUS: os 67 elevadores instalados no Empire State Building, em Nova York, empregavam basicamente o mesmo modelo usado até hoje. Um motor elétrico, situado numa casa de máquinas em cima ou embaixo do fosso, movimenta o elevador e um contrapeso. Todo o sistema é automatizado, bastando apertar um botão.
2000 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: os mais modernos elevadores de hoje atingem velocidades de até 15 metros por segundo, com cintas flexíveis no lugar dos cabos de aço, empregando programas de inteligência artificial para lidar com grandes fluxos de pessoas. Os motores, além de serem menores e dispensarem a antiga casa de máquinas, aceleram e desaceleram gradativamente, sem solavancos.
Fonte: Mundo Estranho.