COMO CRIAR UM BANHEIRO PARA AS CRIANÇAS?
Banhos no bebê e o aprendizado do uso do vaso sanitário – quando chegam os filhos, a rotina de toda a casa muda. Com o banheiro não é diferente. O cômodo, que antes recebia menos atenção, agora passa a ser palco de “grandes eventos”.
Todos esses importantes marcos merecem um ambiente adequado, tanto em questão de segurança e de conforto, quanto de praticidade e funcionalidade. “Para as crianças menores, é preferível um local mais tranquilo, com cores suaves. Já para as mais velhas, de 7 ou 8 anos, é possível algo mais lúdico, usando cores como vermelho, amarelo e azul. Tudo para o momento do banho ser agradável”, explica a designer de interiores Natália Castello.
A escolha dos revestimentos corretos é essencial para o banheiro infantil. “No chão, eles devem ser antiderrapantes, principalmente no box, para a criança não escorregar. Se o piso for muito liso, é essencial ter tapetes emborrachados. Já nas paredes, uma boa pedida são os adesivos vinílicos. “Eles aderem aos azulejos e aguentam o vapor d’água, sendo uma ótima solução para dar uma cara nova ao banheiro”, indica Natália.
Louças e metais devem ser adequados para as pequenas mãos. “O ideal é que tenham cantos arredondados e sejam de fácil abertura, como os de manivela”, destaca a arquiteta Isabela Castello.
Metais emborrachados, coloridos ou cubas de cores diferentes são boas opções para alegrar o espaço. “É interessante também pensar na iluminação com circuitos separados. Ter uma luz embutida no espelho, mais suave, e outra mais geral no teto. Assim, quando os pais quiserem fazer um banho mais tranquilo, dá para ligar somente a luz de apoio da bancada”, explica a designer.
SEM ACIDENTES
Outro objeto que merece bastante atenção é o box do banheiro. Para evitar acidentes, ele deve ser sempre de vidro temperado, que possui uma película que evita que os cacos se espalhem em caso de quebra. Os espelhos devem ser sempre colados na parede ou fixos em um móvel, nunca soltos. “O box deve ser de fácil acesso e não ter porta de abrir para dentro. Caso aconteça algum acidente, a criança conseguirá ser retirada com facilidade”, alerta a arquiteta.
Tomadas são um item à parte, que demandam extrema atenção não só no banheiro, mas em qualquer cômodo onde circulem crianças pequenas. Todos os interruptores devem ser tampados com protetores próprios – existem diversas opções no mercado – e só os adultos devem conseguir removê-los. “Além da tomada, a porta do banheiro deve ter a opção de ser aberta por fora, caso a criança se tranque do lado de dentro”, destaca Isabela.
Outro cuidado que se deve ter é com os cantos dos móveis e das bancadas, sempre evitando quinas pontudas. “Lugares para a criança se apoiar também são importantes. Não deixe uma área muito grande de piso frio sem tapete para ela pisar”, alerta Natália.
Para evitar acidentes na hora do banho, em especial com crianças muito pequenas, é sempre bom deixar itens como shampoo e sabonete no alto, fora do alcance, pois eles podem colocá-los na boca ou nos olhos. Já quando as crianças são maiores, o ideal é que os itens fiquem mais acessíveis, para poderem tomar banho sozinhos. Nichos embutidos na parede são uma boa solução em ambos os casos.
Como as bancadas costumam ser altas, para a criança ter acesso à pia pode-se usar escadas largas ou pequenos bancos de apoio – sempre observar se não balançam e se são seguros. Vale ter um chuveirinho na área do boxe pode facilitar a higiene dos pequenos – como lavar os pés após uma brincadeira ao ar livre – e uma ducha higiênica no vaso sanitário, que pode ajudar muito para os pais na hora da limpeza das crianças.
AR LÚDICO
Muitas vezes, os banheiros não são usados só por crianças, então manter uma base mais neutra e atemporal é a melhor escolha. O elemento lúdico pode aparecer pontualmente e de forma que possa ser trocado ou removido futuramente. “Investir em acessórios mais coloridos e infantis, como porta-escovas, saboneteira, lixeiras e toalheiros diferentes, traz alegria e já dá uma repaginada no espaço”, sugere a designer.
Organização é fundamental em qualquer cômodo, mas em ambientes com crianças ela também envolve autonomia e aprendizado. “Podemos dispor de marcenaria com gavetas, prateleiras e nichos para estimulá-los a guardar seus itens e ter seus objetos pessoais ao alcance”, pontua a arquiteta Marina Carvalho.
É bom evitar, ainda, o uso de peças que fiquem no chão e sempre explorar as paredes para apoiar marcenaria, decoração ou acessórios, para evitar quedas. Caixas e cestos organizadores podem ser usados para armazenar roupa suja ou ficar nos armários e na bancada, separando os itens de uso diário.
“Existem opções com ventosas, que grudam na parede, próprios para brinquedos de banho, e modelos vazados para que a água escorra e não acumule, evitando a proliferação de mofo”, diz Natália.
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Fonte: Casa e Jardim
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