O alongamento prepara a musculatura para a atividade física, desde que seja feito da maneira correta. E esse jeito não é o estica-e-puxa tão praticado nas academias.
Estudos recentes feitos por universidades dos EUA, Canadá e Nova Zelândia indicam que o alongamento estático — quando, com o corpo ainda frio, estiramos braços e pernas e mantemos a posição por segundos — prejudica o ciclo natural de contração e descontração dos músculos. “Isso leva a uma menor resposta ao esforço do exercício”, afirma Páblius Silva, coordenador de Medicina do Esporte do Grupo Fleury. Ou seja, o alongamento tradicional pré-atividade pode diminuir a performance na sequência.
Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte Ricardo Munir Nahas, o que realmente é errado é alongar-se com o corpo frio. “Primeiramente é preciso movimentar braços e pernas e dar alguns passos para fazer os batimentos cardíacos acelerarem um pouco. Aí, então, se alongar e começar o exercício”, afirma o médico. O que não há dúvida é que o alongamento após a atividade, esse sim, é essencial, pois favorece o rearranjo das fibras musculares.
Fonte: Karina Fusco | Edição: Priscilla Santos – Revista Galileu | Crédito da fotografia