Por muito tempo papel de parede foi associado a um tipo de decoração ultrapassado e retrógado, sinônimo de desenho de bolinha em tom pastel na casa da tia velha. Atualmente, porém, uma variedade de novos produtos tem permitido aos decoradores e arquitetos experimentar com o bom e velho papel de parede, usando-o de formas totalmente originais.
São tantas as dificuldades que é até difícil dizer o que está mais em alta. “Não tem uma tendência, tem muita gente que procura cores mais vibrantes, estampas, outras que buscam tons mais neutros. Tanto que tem gente que chega na loja querendo uma coisa e, depois de ver os modelos, escolhe outra”, conta Claudia Pinho, consultora de negócios da loja Wallpaper, de São Paulo.
Para inovar na sua decoração é preciso apenas bom gosto e criatividade. São inúmeras as formas de usar. “Eu recomendo muito para os meus clientes fazerem patchwork e aplicarem na parede”, afirma o designer de interiores Marcos Reis. “Também podemos revestir um móvel mais antigo, usar em caixas de MDF, estampas diferentes… são muitas opções”.
O uso de papel de parede no mobiliário tem sido também bastante utilizado, principalmente pelos adeptos do princípio do “faça você mesmo”. Em vez de trocar a mobília, muitas pessoas têm optado por reformar as peças em casa mesmo, imprimindo seu próprio estilo.
O importante é tomar cuidado para não pesar muito a mão nas cores ou nas estampas. “Se tiver muita informação, o espaço fica cansativo e datado – logo o dono vai querer mudar a decoração”, explica Reis. Para isso, ele dá dicas: “trabalhar com uma cor ou estampa mais forte e o resto mais neutro ou com paletas precisas, tom sobre tom, como azul e lilás, azul e verde, etc.”.
São muitas as lojas especializadas em papel de parede. Nelas, é possível simular combinações, cores e estampas na planta da casa. Para quem está em dúvida, essa pode ser uma boa maneira de escolher a melhor decoração para cada ambiente.
Fonte: Terra