Felicidade é estar de bem com a vida, saber que Deus existe e ficar no aconchego da família. O trabalho é uma dádiva, não tem um dia que Joel Nazario da Silva passe sem agradecer por tudo. A infância foi difícil na pequena Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, por isso, nada se compara aos bons momentos que tem vivido desde que chegou a Jaraguá do Sul, em 1996.
É o caçula de cinco irmãos e filho de um pai que já não está mais junto de nós, e uma mãe maravilhosos, revela com os olhos cheios de amor e saudade. Apesar de ter que ajudar na plantação de soja e algodão, foram eles os maiores incentivadores do estudo – e da diversão também. Uma parte do dia era dedicado ao trabalho pesado, mas sempre sobrava um tempinho para jogar bola, pescar ou andar de bicicleta.
De lá, Joel só não sente saudade do frio. “Era sofrido, sabe? A lavoura ficava toda branquinha por causa da geada e até o cocho dos animais virava pedra de gelo. Não víamos a hora do sol aparecer pra gente se esquentar no quintal de casa”, conta.
Esses momentos o fazem relembrar com um sorriso no rosto, da união da família. Recorda-se também dos vendavais e do medo que sentiam – o único jeito era se esconder embaixo da mesa, o lugar mais protegido de uma casa que ficava sem telhas, e, juntos, orar.
Hoje, aos 46 anos, é casado com Zilda e tem três filhos: Jackson, Iolanda e Gabriel. “A família é a base de tudo, o esteio da vida da gente. Não sou nada sem eles”, afirma. Paizão assumido, ele espera ansioso pelos finais de semana. “Tudo que eu fazia de pequeno faço com eles também. Nós pescamos, jogamos bola e nos divertimos muito”.
É pela família que Joel se dedica tanto ao trabalho – quer ajudar os filhos a terem vida própria. Para ele, a Proma é a continuidade do seu lar, afinal, são 16 anos dedicados como auxiliar de obras para surpreender os clientes que estão realizando o sonho da casa própria.
É o oitavo colaborador mais antigo. “Todo mundo sabe quando é chegada a hora de tomar um rumo na vida. Quando cheguei aqui pensava: ‘– eu vim da agricultura, então aguento qualquer coisa’. No dia em que consegui um emprego na Proma fiquei muito feliz, porque não tem empresa melhor. Quero trabalhar aqui até o meu corpo aguentar”, diz.
“É só olhar o empreendimento e você já sabe se é da Proma. Tamanha qualidade exige do meu trabalho a perfeição”, fala, orgulhoso. Não que pense em interferir na escolha dos filhos, mas ficaria feliz se um deles se tornasse Engenheiro Civil. “O engenheiro é o médico da obra. O futuro é promissor”, finaliza.