Privilegiar a iluminação natural, prever equipamentos economizadores de água e energia, destinar corretamente os resíduos, contemplar e preservar a arborização nos projetos, entre outras práticas, demonstram a preocupação da Proma Construções e Negócios em respeitar e restaurar o meio ambiente para as próximas gerações.
SUSTENTABILIDADE DA ÁGUA
Um sistema de reuso de água instalado em condomínios pode gerar uma economia de até 40% na conta, Como? Aproveitando o recurso gasto em chuveiros e lavatórios – conhecido como água cinza.
O sistema funciona da seguinte maneira: após a coleta do produto, ele passa por uma estação de tratamento dentro do próprio conjunto. Posteriormente, a água é encaminhada para vasos sanitários, jardins, áreas comuns e de limpeza.
AREJADORES E REDUTORES
A Proma é uma das empresas a utilizar o sistema. De acordo com o diretor-técnico Paulo Obenaus, arejadores e redutores de vazão intensificam a redução dos gastos. Nas torneiras são três litros de água economizados por minuto e nos chuveiros a proporção é de 12 litros pelo mesmo tempo.
De acordo com Obenaus, agregando todos esses dispositivos é possível reduzir o consumo diário médio de água por habitante de 200 para 130 litros. “Tudo isso não custa mais para o consumidor final, já que a disposição desses recursos consome 1% do custo total do empreendimento, o que acaba sendo amortizado com a economia nos custos operacionais”, afirma.
No entanto, é importante destacar que, para instalar o sistema de tratamento de água, é necessário contratar uma empresa especializada.
VASO SANITÁRIO
Para o engenheiro Roberto Reis, um dos principais vilões do desperdício é a bacia sanitária. Supondo que uma residência tenha quatro pessoas, a descarga sanitária é acionada, em média, 16 vezes ao dia. Se a bacia de 30 litros fosse substituída por outra de seis litros, no fim de um mês haveria uma economia de 11.560 litros, o equivalente à redução de 80% no consumo.
Reis destaca que o brasileiro gasta, em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 40 litros diários por pessoa. “A cultura do desperdício levou o país a uma condição preocupante. Faltará água nas torneiras em breve se a população não tomar consciência”, afirma.