A 14ª campanha nacional de vacinação contra a gripe terminou nesta sexta-feira, 1° de junho. A meta do Ministério da Saúde era atingir 80% da população-alvo, ou seja, gestantes em qualquer fase da gravidez, adultos com mais de 60 anos de idade, profissionais da saúde, indígenas e crianças de seis meses a um ano e 11 meses. Somente sete estados alcançaram a meta: Santa Catarina (87,89%), Acre (82,51%), Alagoas (81,69%), Amapá (84,21%), Paraná (80,56%), Goiás (82,85%) e Distrito Federal (84,21%).
Em 2012, segundo informações do Ministério da Saúde, a dose protege contra os três vírus que mais circularam no Brasil no ano passado: Influenza A H1N1 (conhecida popularmente como “Gripe A” ou “Gripe Suína”), Influenza A H3N2 e Influenza B/Brisbane. De acordo com o médico Guilherme Galvani, a vacina não impede que as pessoas fiquem gripadas, mas, as previne de contrair as formas mais graves da doença, como meningite e pneumonia. “Alguns pacientes também acreditam que, ao tomarem a dose, vão ficar doentes. Isso não acontece, já que a vacina é feita com um vírus inativado, que estimulará o sistema imunológico a reagir à doença somente quando um vírus ativo entrar no organismo”, explica.
O médico afirma, ainda, que algumas reações podem ocorrer depois da vacina, como um pouco de dor e desconforto no local da aplicação, febre baixa e mal estar. Entre o público-alvo da campanha, as únicas contraindicações eram para pessoas com alergia grave à proteína do ovo e reação alérgica prévia à vacinação de influenza.
Nesse ano, o inverno começa no dia 20 de junho e é nessa estação que as doenças respiratórias são mais frequentes. O médico Guilherme Galvani destaca que alguns cuidados, além da vacina, também podem ser tomados para evitá-las. “É importante que todas as pessoas se alimentem bem, tomem em torno de dois litros de água e mantenham os locais com grande circulação ou concentração de pessoas com ventilação adequada”, finaliza.